05/05/2011 , 13:14

ALEGRIA, MEU HINO NACIONAL

Aniversário em outubro e pouco ligado nas coisas da astrologia, não saberia dizer as virtudes ou desafios inerentes a um libriano, nada que uma pesquisa na internet não resolva e encontrei algo assim: o libriano é um conciliador por excelência. Possui serenidade e tolerância para ouvir, ponderar e aconselhar. Gosta de ser justo e imparcial, mas de modo algum frio. Na verdade, os librianos adoram contatos sociais, festas e calor humano. Ele acredita na justiça e na igualdade, e raramente demonstra agressividade ou impaciência. O senso de justiça pode acabar levando a tomadas de decisão lentas, até que se pesem todas as variáveis, dando a impressão de indecisão ou omissão. Pontos interessantes, com os quais me identifico bem e que me remetem a uma música que considero como o “meu hino pessoal”, numa alegoria com o hino nacional  que se chama “bola de meia, bola de gude”, de Fernando Brandt e Milton Nascimento.

Tal música traz alguns trechos que comento a seguir: “há um menino, há um moleque, morando sempre no meu coração” que diz do jeito alegre do libriano encarar as vicissitudes da vida, diminuindo o peso do seu fardo, qualidade que sempre procuro alimentar com a fé na bondade divina e a crença de que o Criador dá a cada um apenas o peso que ele pode carregar. Ouro trecho diz “toda vez que o adulto fraqueja, ele vem pra me dar a mão” em um reforço da atitude anterior, para aprender a encontrar dentro de mim mesmo a força da superação, com a visão otimista da criança, que sabe que o amanhã será melhor que hoje.

Continuando, “e me fala de coisas bonitas que eu acredito que não deixarão de existir: amizade, palavra, respeito, bondade, caráter, alegria e amor” trazendo a esperança da construção, possível, de um mundo melhor, construção que se inicia em cada um de nós, pelo cultivo das virtudes naturais nas crianças e que muitos perdem na luta pela vida e que só se pode resgatar através da “criança interior” que deveríamos manter viva. Diz ainda, “não posso, não devo e não quero viver, como toda essa gente insiste em viver” reforçando uma tendência inata de remar contra a maré do conformismo, da imitação inconseqüente em que muitos bebem porque “todo mundo bebe”, fumam porque “todo mundo fuma”, traem porque “todo mundo trai”, pois a transformação do mundo começa comigo.

Complementa a estrofe anterior com “não posso aceitar sossegado qualquer sacanagem ser coisa normal” trazendo o pendor justiceiro libriano para a conduta ética e a reserva moral que me leva, honrando Libra, a buscar não transigir com o erro e à cobrança de mim mesmo e daqueles que ocupam lugares de liderança no sentido de serem exemplares, pois a sabedoria popular diz que “escada se lava de cima para baixo” e meu substrato zodiacal me conduz à intolerância com aqueles que abusam do poder e afrontam a justiça.

Meu compromisso de “ano novo” é a busca de me tornar melhor, enquanto pai, marido, profissional e cidadão, sendo mais útil à sociedade.

 

Dr. José Roberto

 

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